A indústria é praticamente sinônimo de avançamento tecnológico com o foco em aumento de produtividade. Como vimos em nossos livros de história, as três etapas da revolução industrial, cada qual com seus avanços, foram de suma importância para o desenvolvimento econômico e aprimoramento das práticas industriais. Com soluções técnico-científico-informacionais cada vez mais complexas desde a segunda metade do século passado, a chamada revolução 4.0 trouxe consigo um aprofundamento ainda maior, com a presença crescente da inteligência artificial em todas as esferas de nossas vidas, e é claro que o ramo industrial não poderia deixar de liderar esse processo: trata-se da automação industrial.
O que é a automação industrial
Trata-se de um sistema de controle existente no próprio âmbito do ecossistema produtivo, com suas partes totalmente integradas, o que propicia o rápido diagnóstico e ajustes de quaisquer riscos, danos, avarias etc. observados. Ou seja, existe uma série de comandos programados para as mais diversas situações possíveis, a fim de potencializar a eficiência, eficácia e efetividade de todo o processo. Toda essa automatização possui sólida base nos sistemas computacionais e integrados em rede
Vamos definir: a automação industrial, especificamente, consiste, seja de uma determinada máquina ou de todo o sistema (ou ecossistema produtivo), em escolher e implantar as melhores tecnologias, levando em consideração os custos e benefícios de cada tecnologia.
Quais os níveis de automação industrial
Para entender de forma clara a automação industrial, é bastante didático dividi-la entre os chamados níveis de automação industrial, que formam a chamada pirâmide da automação industrial.
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- Nível 1 – Dispositivos de campo, instrumentos de mediação e atuadores – Trata-se da base da pirâmide (nível mais “pé no chão”, ou seja, estando mais presente no campo), consistindo nos diversos dispositivos e equipamentos voltados para a medição dos processos, abrangendo desde instrumentos mais antigos de medição quanto dispositivos inteligentes (os chamados smart devices, que, por meio de protocolos digitais, integra os resultados observados em todo o processo produtivo, facilitando a comunicação interna. Os atuadores atuam no final do processo e, por isso, são chamados de elementos finais de controle, como inversores de frequência para atuar num motor ou bomba e válvulas de controle com posições analógicas ou digitais.
- Nível 2 – Controle de processos – Neste nível são aplicadas as mais sofisticadas estratégias de controle, como o CLP (Controlador Lógico Programável) e o SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído), com alto volume de informações gerenciadas e trocadas, repassando os comandos dos sistemas superiores para as máquinas do “chão de fábrica”.
- Nível 3 – Supervisão e monitoramento – Neste nível, o foco é em bancos de dados robustos que reúnem dados acerca do processo produtivo, possibilitando a melhora contínua das atividades, por meio de diagnósticos precisos e consolidação de evidências para subsidiar eventuais ajustes e aprimoramentos em todo o sistema produtivo. Com essa armazenagem, é possível ter um histórico da planta e refinar o funcionamento da malha de controle.
- Nível 4 – Gerenciamento da planta industrial – Utilizando dados gerados e consolidados no nível 3, no nível 4 tem como principal finalidade o planejamento, controle e logística de suprimentos, propiciando, por exemplo, um refinado controle das matérias-primas e demais recursos, estabelecendo as quantidades a serem utilizadas e produzidas.
- Nível 5 – Gerenciamento corporativo – Este nível está presente na dimensão corporativa, isto é, sai do “chão de fábrica”, de campo e do controle de processos para uma visão mais estratégica: processo de vendas da empresa (principalmente no âmbito de B2B, business for business, quando há a venda de produtos e serviços para outras pessoas jurídicas, mas também B2C, business for consumer, no qual há a venda diretamente para pessoas físicas). Além disso, também está presente neste nível toda a gestão financeira do negócio, sendo de suma importância para a parte administrativa. Para isso, o foco em robustas soluções de softwares de business intelligence, que consiste em análise de dados com o foco em apresentação de conclusões claras e assertivas (Microsoft PowerBI, Tableau, SPSS etc.), além da estrutura de bancos de dados.
Integração é fundamental
Como pode-se deduzir da apresentação de níveis de automação industrial realizada acima, a integração de todos esses processos de gerenciamento de controle, desde o campo até as cúpulas corporativas e tomadoras decisão, é elemento fundamental do processo, afinal a visão estratégica do negócio é única, e suas diversas partes devem compor harmonicamente um processo produtivo otimizado, cada um com suas funções claramente determinadas. E a chegada da inteligência artificial e dos sistemas de tecnologia da informação veio para acelerar ainda mais: a automação industrial é um caminho sem volta, e presença de robôs nas indústrias mais modernas do mundo serve para ilustrá-la muito bem.
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