A eletricidade é um recurso indispensável para o funcionamento de diversos equipamentos e instalações. No entanto, ela também representa um grande risco de acidentes, especialmente se não for manipulada com cuidado. A desenergização de instalações elétricas é uma das medidas mais importantes para evitar acidentes. Trata-se de um passo essencial para o funcionamento e proteção das instalações elétricas.
Pensando em como auxiliar na segurança em instalações elétricas, vamos mostrar como é o passo a passo da desenergização. Entenda quais os cuidados que devem ser tomados ao fazer isso.
Desenergização: quais os riscos de não realizar?
Não seguir o procedimento correto de desenergização nas instalações elétricas pode acarretar diversos riscos, tanto para as pessoas envolvidas como para o patrimônio da instalação. Estes são:
- Choques elétricos: pessoas que não estão devidamente protegidas podem sofrer choques elétricos ao tocarem em partes energizadas das instalações.
- Incêndios: os incêndios em instalações elétricas são um dos principais riscos de não seguir o procedimento correto de desenergização. Isso porque, ao manter as partes energizadas das instalações, existe o risco de curtos-circuitos e sobrecargas que podem provocar incêndios.
- Danos materiais: outro risco é a possibilidade de danificar equipamentos e/ou materiais presentes nas áreas afetadas sem a devida desenergização.
Desenergização de instalações elétricas: passo a passo
1. Seccionamento
O seccionamento é o ato de interromper um circuito elétrico. É uma medida de proteção que evita o acionamento involuntário de equipamentos elétricos durante a manutenção ou em caso de emergência.
Para realizar o seccionamento, é necessário que haja um ponto de interrupção no circuito, onde o condutor elétrico será interrompido. Para desenergizar uma instalação elétrica, é necessário identificar os pontos onde os seccionadores podem ser acionados para interromper a corrente elétrica. Esses pontos estão localizados nas caixas de distribuição e nos quadros elétricos.
2. Impedimento de reenergização
Uma vez que o circuito elétrico foi seccionado, é importante impedir que ele seja reenergizado antes que a manutenção seja concluída. Isso pode ser feito desligando o disjuntor ou removendo a fonte de energia.
3. Desenergização: constatação da ausência de tensão
Uma vez que o circuito elétrico foi corretamente seccionado e impedido de ser reenergizado, é preciso verificar se a tensão foi realmente interrompida. Isso pode ser feito usando um multímetro para medir a tensão no circuito.
4. Aterramento temporário
O aterramento temporário é um processo utilizado para proteger as pessoas e os equipamentos contra descargas elétricas. Consiste na ligação de um condutor (normalmente um cabo de aço) à massa do solo, de forma a criar uma conexão direta com a terra. Dessa forma, qualquer corrente que possa surgir na instalação elétrica será direcionada para o solo, sem passar pelas pessoas ou pelos equipamentos.
Para garantir a eficácia do aterramento temporário, é importante que o condutor esteja ligado à massa do solo de forma correta. Além disso, o condutor deve ter um diâmetro adequado para suportar a corrente elétrica.
5. Proteção dos elementos energizados na zona controlada
A zona controlada trata-se de um passo onde a área da parte condutora energizada é definida através de anteparos. É necessário que o profissional verifique a existência de componentes energizados nas proximidades, bem como verificar os materiais e obedecer a zona de risco e a zona controlada.
6. Sinalização de impedimento de reenergização
Mesmo com todos os mecanismos acima, é necessário fazer um sistema de sinalização de segurança nas instalações elétricas. Essa medida assegura que pessoas não informadas desfaçam a desenergização. Cartões, placas e avisos devem estar claros e fixados no local.
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A desenergização é um processo importante para manter a segurança. É por isso que é essencial contar com um fornecedor confiável, que ofereça todos os materiais necessários para a realização do procedimento.
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