Muitas pessoas ainda têm diversas dúvidas sobre disjuntores, inclusive sobre seus tipos. Quando falamos sobre disjuntores de caixa moldada, estamos falando sobre um tipo de disjuntor mais robusto, montado de uma forma blindada em caixas termoplásticas pré-moldadas. Essa caixa forma a parte externa deste tipo de disjuntor, que geralmente apresenta duas peças.
Os disjuntores de caixa moldada foram pensados para maior proteção em circuitos de distribuição, geradores e motores. Eles são desenvolvidos atendendo à norma NBR 60947, que é responsável pela conformidade de dispositivos de manobra e comandos de baixa tensão.
É importante saber que toda estrutura interna desse tipo de disjuntor é de altíssima qualidade, muito forte, e as câmaras de extinção de arco elétrico possuem a capacidade de interromper o circuito com uma tensão maior, equivalente a 20 ou 30 vezes mais do que os disjuntores comuns suportam.
Quais são as outras características de um disjuntor de caixa moldada?
Além da sua resistência, os disjuntores de caixa moldada possuem proteção térmica e magnética, que pode ser ajustada de 5x a 10x a corrente nominal do disjuntor. Essa função é muito útil para circuitos elétricos industriais, pois é permitido um ajuste mais detalhado para uma proteção mais eficiente do circuito. Por este recurso, os disjuntores de caixa moldada são frequentemente utilizados para proteção de circuitos de geradores.
Outra função, na qual os disjuntores de caixa moldada geralmente são eficientes, é como seccionadores, ou interruptores de circuitos pela sua função termomagnética, como abordamos. Sendo um dos grandes benefícios também de sua estrutura, a dupla isolação para a proteção dos usuários, além de ser possível a instalação de manoplas de bloqueio, impedindo assim o religamento mecânico em caso de manutenção dos circuitos, respeitando a norma regulamentadora NR10.
Entenda a diferença dos disjuntores de caixa moldada e os demais modelos de disjuntores
Falamos de diversas características dos disjuntores de caixa moldada, mas afinal, existe uma grande diferença desses modelos para os considerados comuns? A resposta é: sim, existe. Primeiramente porque os modelos que estamos acostumados a ver vendendo popularmente são os minidisjuntores, esses são aqueles que são aplicados principalmente em instalações elétricas residenciais. Acontece que esses modelos mais simples não suportam cargas mais elevadas, acima de 5KA, pois essas cargas geram um efeito termomagnético muito intenso, e acabam queimando.
Já os disjuntores de caixa moldada foram planejados para suportar as correntes mais elevadas de curto-circuito de interrupção, pois são mais robustos e também são capazes de suportar grande intensidade de efeito termomagnético. Sendo assim, os disjuntores de caixa moldada são eficazes para interromper a passagem de correntes elevadas de curto-circuito.
A tecnologia por trás de um disjuntor de caixa moldada está em uma câmara de extinção de arco voltaico, muito resistente, que permite suportar o efeito térmico no momento de sua abertura, sendo assim, os componentes do disjuntor não são danificados.
Quais dados devem ser observados no momento da compra de um disjuntor de caixa moldada?
Como todo material elétrico, alguns dados são muito importantes de serem observados no momento de compra de um disjuntor de caixa moldada, são eles ICU e ICS. Esses dados estão relacionados a ensaios realizados em disjuntores, conforme a norma IEC 60947-2 – Dispositivos de comando e manobra em baixa tensão. Para chegar a uma conclusão sobre o dimensionamento de um disjuntor geral de proteção, é realizado um cálculo onde o resultado deve condizer com o ICU informado pelo fabricante.
Entenda o que é ICU
O ICU significa, basicamente, a capacidade máxima de interrupção de uma corrente elétrica em curto-circuito. Isso quer dizer que no caso de um curto-circuito, essa corrente é a máxima suportada pelo dispositivo após a realização de diversos testes. No entanto, é importante saber que na sequência do teste, não é garantido que o disjuntor vai continuar conduzindo sua corrente nominal descrita. Mas de todas as formas, o objetivo é que esse dispositivo se mantenha seguro nesta condição, durante e após a interrupção de uma corrente de curto-circuito. Para isso, também é feita a verificação da capacidade de isolação elétrica após o ensaio de ICU.
Para quem vai adquirir um disjuntor, o valor de ICU é geralmente encontrado no catálogo do fabricante, é importante que todo profissional eletricista verifique essa informação para verificar qual disjuntor deverá ser utilizado em seu projeto.
Entenda o que é ICS
O ICS corresponde também a uma sequência de teste muito semelhante ao ICU, no entanto, no ICS, após essa sequência de testes, o disjuntor deve continuar em pleno funcionamento, ou seja: ele deve ser capaz de suportar e conduzir a corrente nominal. O disjuntor deve, assim, manter essa característica de conduzir a corrente ICS até, no mínimo, 3 eventos de curto-circuito.
Maiores informações sobre a capacidade de interrupção de corrente ICS dos disjuntores, também podem ser encontradas nos catálogos dos fabricantes de acordo com a sua porcentagem ICU, os valores típicos são: 25%, 50%, 75% e 100% da ICU.
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