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Passamos boa parte dos nossos dias trabalhando, por isso, cada vez mais as empresas têm se preocupado em implementar normas de ergonomia dentro dos seus espaços de trabalho, oferecendo locais mais agradáveis para os colaboradores. Uma questão importante nesse sentido é a da iluminação no ambiente de trabalho.
Afinal, quem consegue trabalhar bem em espaços escuros ou com claridade excessiva no rosto, não é mesmo?! Inclusive, uma iluminação mal planejada pode gerar sérios problemas de saúde no longo prazo, além de afetar a produtividade.
Veja quais doenças ocupacionais costumam ser causadas pela má iluminação no trabalho e como evitá-las.
Doenças causadas pela má iluminação no trabalho
Fadiga visual
Quando a iluminação é muito baixa e o funcionário precisa fazer muito esforço para enxergar ou mexer no computador, a tendência é que ele comece a sofrer com fadiga visual. Entre os sintomas, estão: comichão, dores de cabeça, vermelhidão, visão turva, irritação e sensação de queimação nos olhos e inchaço.
Com o tempo, a pessoa corre até mesmo o risco de perder a visão gradualmente.
Irritação nos olhos
Se a falta de luz é um problema, o excesso também! Pessoas que trabalham expostas a uma quantidade exagerada de luz podem sofrer com problemas de irritação na vista. Os sintomas incluem vermelhidão, ardor, dores e incômodo.
Problemas na pele
Sim, isso mesmo! Não são só os profissionais que atuam ao ar livre que estão suscetíveis a doenças de pele. As lâmpadas fluorescentes, combinadas com a luz do computador, podem gerar problemas de pele com o tempo. Por isso, dentro de escritórios, o ideal é investir nas lâmpadas de LED.
Distúrbios emocionais
A luz está relacionada à produção de melatonina, o hormônio do sono. Quanto mais escuro é o ambiente, mais melatonina a pessoa produz, o que gera uma sensação de cansaço e falta de vontade de trabalhar. Péssimo para a produtividade e para a saúde mental dos colaboradores.
O que diz a lei?
As leis que regulam a iluminação no ambiente de trabalho estão na Norma Regulamentadora No. 17 (NR-17), que cuida da parte da ergonomia em ambientes profissionais. As principais são:
- 17.5.3 Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
- 17.5.3.1 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
- 17.5.3.2 A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
- 17.5.3.3 Os métodos de medição e os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os estabelecidos na Norma de Higiene Ocupacional n.º 11 (NHO 11) da Fundacentro – Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes de Trabalho Internos.
Então, qual é a luz ideal no ambiente de trabalho?
Seguem algumas dicas para melhorar a iluminação no trabalho e tornar sua empresa um lugar mais agradável e produtivo para se trabalhar:
- Instale lâmpadas com cores frias, que produzam luz em um tom mais branco-azulado. Só evite as opções branco-amareladas, que dão uma sensação de sonolência;
- Utilize luminárias suspensas;
- Invista em cores claras para o teto e as paredes;
- Em escritórios e ambientes mais fechados, especialmente com computadores, invista nas lâmpadas de LED;
- Posicione computadores e outros equipamentos da sua empresa que tenham vidro de uma forma que não gerem reflexos.
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