Nós já citamos em outro texto aqui do blog que o eletroduto ou conduíte é um dos componentes mais importantes para proteger sua rede elétrica.
A função dele é envolver os fios e cabos elétricos, protegendo-os contra perigos externos, como choques mecânicos, agentes químicos, intempéries, umidade, entre outros.
Além disso, muitos são antichamas, evitando incêndios em casos de curtos-circuitos.
No entanto, como todo tipo de material usado na rede elétrica, o eletroduto também possui vários e pode ser produzido com os mais diferentes tipos de material, de forma que existem conduítes mais adequados para cada tipos de instalação.
Conheça os tipos de eletrodutos, em que situações cada um deles é mais recomendado e veja algumas dicas para instalá-los da forma correta, evitando problemas no futuro.
Tipos de eletrodutos
Os eletrodutos costumam ser classificados de acordo com dois critérios: os tipos de materiais com os quais são produzidos e a maior ou menor flexibilidade que seu formato oferece.
Em relação ao material
Eletrodutos metálicos (magnéticos)
Costumam ser feitos de aço e esmaltados, normalmente por meio da galvanização (inserção de uma camada protetora de zinco).
Em alguns casos, podem conter uma proteção de plástico. Além disso, possuem uma grande resistência a colisões.
Eletrodutos isolantes (não magnéticos)
São produzidos com o que chamamos de materiais isolantes ou não condutores (normalmente PVC).
Além da isolação elétrica, também fornecem uma excelente isolação térmica e contra umidade, sem falar que costumam ser antichamas.
Em relação à flexibilidade
Eletrodutos rígidos
Como o próprio nome diz, são eletrodutos ou conduítes menos flexíveis e mais resistentes.
Apesar de haver modelos de eletrodutos isolantes (PVC) que sejam rígidos, eles costumam ser do tipo metálico, dividindo-se em três tipos:
- soldáveis: precisam ser conectados um ao outro pela aplicação de algum material aderente, como adesivos ou colas;
- roscáveis: como o próprio nome diz, permite que você conecte um eletroduto ao outro por meio de uma rosca. Além de serem mais fáceis de conectar, costumam duram por mais tempo que os soldáveis;
- em curva: usados em projetos específicos, para acompanhar a estrutura de algumas construções.
Devido a sua resistência, eletrodutos rígidos são ideais para instalações em locais nos quais os fios ficam expostos demais a impactos externos agressivos ou compressões.
Por exemplo: instalações subaquáticas, onde sofrem com a pressão da água e infiltrações, que podem prejudicar os fios que estão dentro dos conduítes; na laje, devido à exposição a fatores ambientais, como ventos, chuvas e até mesmo a ação de animais; em pisos com concreto, que também costumam gerar uma grande pressão sobre os eletrodutos e os cabos dentro deles.
Por outro lado, sua baixa flexibilidade os torna inadequados para instalações em áreas mais complexas e sinuosas, nas quais os conduítes precisam ser dobrados para se encaixarem.
Eletrodutos flexíveis
Por ser barato e fácil de manusear é o mais utilizado em instalações elétricas residenciais. Na maioria das vezes, é feito em PVC (isolante) e pode ser dobrado conforme a necessidade.
Por isso, recomenda-se esse tipo de eletroduto na instalação de fios e cabos em paredes, já que eles podem acompanhar com muito mais facilidade a estrutura da construção, além de passar por vigas e outros obstáculos.
Existem três tipos de eletrodutos flexíveis:
- corrugado: é o mais adequado para ser embutido, uma vez que se adapta facilmente a mudanças de direção ou trajetos mais sinuosos. Não à toa, é o favorito dos instaladores;
- corrugado reforçado: são um pouco mais reforçados que os corrugados e são indicados para instalações que precisam ter um pouco de flexibilidade, mas que devem resistir à compressão. Como embaixo de pisos com concreto, por exemplo;
- plano: tem características semelhantes às do corrugado, mas sua superfície é lisa, em vez de enrugada como a do outro. Isso facilita a passagem dos fios.
Eletrodutos curváveis
São uma espécie de meio-termo entre os flexíveis e os rígidos. Podem ser dobrados, mas com a aplicação de uma força razoável, mesmo que não seja preciso recorrer à ajuda de qualquer ferramenta para esse fim.
Recomenda-se os eletrodutos curváveis em estruturas que estejam expostas a choques mecânicos e compressões fortes, mas são intrincadas demais para a utilização de eletrodutos rígidos.
Dicas para instalação de eletrodutos
1 – Use apenas condutores isolados
Com exceção de sistemas de aterramento, o ideal é sempre usar condutores com isolamento, inclusive dentro dos conduítes.
2 – Analise a curvatura do projeto e a quantidade de “obstáculos” que os eletrodutos precisarão transpor
Assim, você saberá se o ideal é um eletroduto rígido ou flexível.
3 – Cuidado para não colocar cabos demais nos eletrodutos
A NBR – 5410 recomenda a seguinte porcentagem de ocupação dos eletrodutos:
- 53% no caso de um condutor;
- 31% no caso de dois condutores;
- 40% no caso de três ou mais condutores.
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