sábado , 18 maio 2024
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Diversos fios conectados a uma única extensão de tomada e a um único benjamin.

Erros mais comuns na instalação elétrica residencial

A instalação elétrica residencial é um momento crucial na construção de uma nova residência. Afinal, trata-se da rede elétrica que dará vida à sua casa, permitindo o funcionamento dos seus aparelhos eletrônicos e da iluminação. 

Então, esse processo deve ser feito com muita atenção, planejamento e assertividade. Aspectos que algumas pessoas não levam em consideração.  

Veja os erros mais comuns na hora de instalar a rede elétrica de um imóvel. 

 

1 – Não contar com a ajuda de profissionais qualificados  

Para ser segura e estar dentro de todos os conformes legais, a instalação elétrica residencial deve seguir a norma técnica NBR 5410 da ABNT, onde se encontram todas as diretrizes para instalações elétricas de baixa tensão

Desta forma, é essencial contratar um engenheiro qualificado para fazer o projeto elétrico da sua residência, assim como eletricistas capazes de colocar esse projeto em prática. 

Afinal, a construção de uma rede elétrica funcional envolve vários detalhes que exigem planejamento e precisão, como a instalação de uma fiação bem estruturada e de tomadas e disjuntores mais adequados para cada cômodo da casa.

Muitas pessoas pensam que podem economizar dinheiro cuidando desse assunto por conta própria ou contratando profissionais menos qualificados. O problema é que, nesse caso, o barato pode sair caro. 

 

2- Ser negligente com a fiação 

Na instalação elétrica residencial, os fios e cabos elétricos são materiais fundamentais. Por isso, deve-se evitar alguns erros comuns na hora de instalar esses componentes na sua casa, como: 

  • deixar fios e cabos soltos na residência: além de fazer com que as pessoas acabem tropeçando e corram o risco de tomar choques, uma fiação exposta possibilita maiores chances de sofrer danos externos. O ideal é deixar os fios e cabos elétricos dentro de paredes; preferencialmente protegidos por conduítes
  • usar cabos PP (500 ou 750 volts), paralelos ou torcidos (300 volts) nas instalações fixas: desde 2004, a norma NBR 5410 da ABNT proíbe esses cabos nesse tipo de instalação. Seu uso só é válido para ligar equipamentos eletrônicos ou em extensões nas quais os eletrodomésticos são conectados temporariamente; 
  • fazer gatos: além de ser contra a lei, o procedimento de realizar ligações clandestinas pode levar a danos irreparáveis na sua rede elétrica e gerar acidentes fatais. Até mesmo por ser feito por profissionais pouco qualificados. Então, solicite a ligação da entrada de energia da sua casa junto à empresa fornecedora de eletricidade da sua cidade; 
  • usar fios e cabos desbitolados, danificados ou corroídos: é muito importante conferir se os fios e cabos que você está comprando possuem selo do INMETRO e se são de marcas reconhecidas no mercado, assim como avaliar se eles não têm nenhum dano. Uma fiação defeituosa ou que não segue os parâmetros definidos pela ABNT traz maiores riscos de curtos-circuitos e sobrecargas, além de aumentar o consumo de energia elétrica. 

 

3 – Não instalar equipamentos que garantem a segurança elétrica 

Deixar sua rede elétrica exposta a raios, vaivéns de energia e outros perigos que possam sobrecarregá-la sempre será uma péssima ideia. Existem vários componentes elétricos que garantem a segurança dos seus aparelhos eletrônicos, da sua fiação e até das pessoas na sua casa. Além dos disjuntores e minidisjuntores, você deve instalar:

DPS (Dispositivo de Proteção Contra Surto): impede a passagem de cargas muito elevadas durante surtos elétricos causados por raios e oscilações na eletricidade, jogando parte dessa carga no sistema de aterramento. De extrema importância em um país com a maior incidência de trovões no mundo; 

Dispositivo DR (Diferencial Residual): componente obrigatório, responsável por impedir que as pessoas tomem choque. 

 

4 – Sobrecarregar tomadas e disjuntores 

Um erro bastante frequente durante a instalação elétrica é querer conectar diversos aparelhos em um único disjuntor, tomada ou régua, gerando sobrecargas. 

No caso dos disjuntores, recomenda-se a conexão a um único circuito elétrico. Também é preferível planejar a instalação das tomadas de maneira que haja uma para cada eletrodoméstico. 

No entanto, se for inevitável usar o benjamim, não o conecte a equipamentos que puxam muita energia, como micro-ondas, máquinas de lavar, fornos elétricos, ares-condicionados, torneiras elétricas, entre outros. 

A propósito, a capacidade de resistência de cada tomada instalada também deve ser levada em conta no projeto elétrico. Cômodos da casa como a cozinha, nos quais há muitos eletrodomésticos potentes, devem ter mais tomadas de 20A. 

Já em outros, como a sala, com aparelhos mais econômicos, o foco deve ser nas tomadas de 10A. Utilizar extensores para encaixar equipamentos eletrônicos em tomadas que não os suportam é um prato cheio para curtos-circuitos. 

 

5 – Instalar disjuntores incompatíveis com os fios e cabos elétricos 

A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a capacidade de condução da corrente elétrica dos cabos que estão conectados a ele. 

Isso porque a função do disjuntor é basicamente controlar a corrente elétrica, interrompendo-a caso ela esteja muito acima da capacidade dos fios e cabos de suportá-la. 

Sendo assim, se houver incompatibilidade entre a capacidade do disjuntor e a dos cabos, ele poderá não realizar a proteção de forma adequada, gerando curtos-circuitos. 

Essas informações podem ser encontradas nos próprios produtos.  

 

6 – Comprar materiais elétricos de baixa qualidade para economizar 

Mais uma vez: o barato pode sair caro! Você já deve ter percebido como o bom funcionamento de cada um dos materiais que compõem a instalação elétrica residencial faz toda a diferença. Fios, cabos, disjuntores, DPS, DRs e outros componentes devem ser cuidadosamente escolhidos. 

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